Campanha foi lançada na governadoria
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul é parceira do Governo do Estado na Campanha de Combate ao Feminicídio, lançada oficialmente na manhã desta segunda-feira (27). O evento foi realizado na sede da governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.
Pela campanha, serão realizadas diversas atividades nos 79 municípios, como: caminhadas, panfletagens, blitze educativas, palestras e rodas de conversa. É prevista a participação da atriz e ativista da causa Luíza Brunet, informou o Governo do Estado.
As ações terão início no dia 1º de junho, instituído pela Lei 5.202, como o “Dia Estadual de Combate ao Feminicídio”. A normativa também regulamenta a “Semana Estadual de Combate ao Feminicídio”.
A Campanha de Combate ao Feminicídio em Mato Grosso do Sul é realizada em conjunto pelo Executivo, Legislativo e Judiciário. Além da Defensoria, os principais parceiros da iniciativa são a Assembleia Legislativa do Estado, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público Estadual.
A Defensoria foi representada pelos defensores públicos-gerais Luciano Montali, Fábio Rogério Rombi da Silva e pela coordenadora do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem), a defensora pública Edmeiry Silara Broch Festi.
Defensores gerais Fábio Rombi e Luciano Montali
Números
Durante o lançamento da campanha, o governador Reinaldo Azambuja divulgou que o crime de feminicídio e tentativa de feminicídio foram os únicos que cresceram no comparativo entre 2019/ 2018. Só em 2019 foram 16 mortes violentas de mulheres com idades entre 17 e 56 anos. Três delas indígenas.
“Feminicídio tivemos aumento de 8,33% e nas tentativas de feminicídio aumento de 100%”, lamentou o gestor.
Ações
Paralelo a campanha do governo a Defensoria Pública MS também desenvolve diversas ações relacionadas à violência doméstica. Uma delas é o II Concurso de Redação para alunos de escolas públicas. O tema deste ano é “A sociedade não precisa ser assim! Quais os desafios que a Escola pode enfrentar para reduzir as diversas formas de violências contra as mulheres?”.
Governador Reinaldo Azambuja e primeira dama Fátima Azambuja