Defensoria participa de evento sobre o Julho das Pretas

 

Julho das Pretas dr. Bruno Louzada 4Roda de conversa contou com diversas represenantes do governo e da sociedade civil. (Foto: Vitor Ilis)

 

Texto: Vitor Ilis

 

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul participou, nesta semana passada (10), da roda de conversa promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos do Negro (CMDN), em Campo Grande, dentro da programação do Julho das Pretas. O evento, realizado no Shopping Bosque dos Ipês, debateu o tema “Mulheres pretas em foco: reflexão, denúncia e cuidado coletivo frente à violência estrutural contra a mulher negra”.

 

Resumo gerado por Inteligência Artificial (IA) e revisado por humano.

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul participou de roda de conversa promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos do Negro (CMDN), como parte da programação do Julho das Pretas. O evento, realizado no Shopping Bosque dos Ipês, debateu os impactos da violência estrutural e do racismo institucional sobre mulheres negras.

Representando a instituição, o defensor público Bruno Louzada destacou o trabalho do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) na promoção da igualdade e no acolhimento de demandas da população negra. Segundo dados apresentados, cerca de 70% das vítimas de feminicídio no estado são mulheres negras.

 

O defensor público Bruno Louzada, coordenador em exercício do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), representou o defensor público-geral Pedro Paulo Gasparini.

Julho das Pretas dr. Bruno Louzada 3Defensor público Bruno Louzada durante solenidade de abertura. (Foto: Vitor Ilis)


A atividade integra o calendário alusivo ao Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial e ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Neste ano, os diálogos destacaram os impactos da violência estrutural e do racismo institucional, com ênfase na realidade enfrentada por mulheres negras. Segundo dados apresentados no evento, cerca de 70% das vítimas de feminicídio no estado e na capital são mulheres negras.

Louzada ressaltou que o Nudedh atua de forma ampla na promoção de direitos, inclusive com atenção especial às demandas da população negra e à intolerância religiosa.

 

Julho das Pretas dr. Bruno Louzada 2Abertura também contou com apresentação cultural. (Foto: Vitor Ilis)

 

“O núcleo tem esse olhar e está de portas abertas para acolher as demandas da sociedade civil. É um prazer poder fazer parte de espaços como este, que discutem temas urgentes e históricos dos direitos humanos”, afirmou.

O defensor também comentou a importância do Julho das Pretas, criado em 2013, na Bahia. “O evento não é apenas um marco de resistência, mas também uma chamada pela construção de políticas públicas efetivas. A violência estrutural, muitas vezes invisível, se revela justamente na ausência de políticas ou no acesso desigual a elas”, completou.

A roda de conversa foi promovida pelo CMDN, com apoio da Prefeitura de Campo Grande, Secretaria de Governo e Relações Institucionais, e Comissão Permanente de Ética dos Conselhos Tutelares.

 

Julho das Pretas dr. Bruno Louzada 1Defensor Bruno representou o Nudedh durante o evento. (Foto: Vitor Ilis)

Defensoria Pública-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul

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