Defensor Gustavo Terra (à dir.) se reúne com representantes da Arauco e de bancos investidores (crédito da foto: cedida)
Texto: Matheus Teixeira
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul é integrante do comitê gestor do Projeto Sucuriú da companhia florestal multinacional Arauco e, por isso, acompanha os estudos e levantamentos sobre os impactos socioambientais da instalação da primeira fábrica de celulose branqueada da empresa, que será a 50 km da cidade de Inocência, com previsão de entrar em operação em três anos.
“A Defensoria Pública contribui com ideias para enfrentar os problemas sociais que se apresentarão com a chegada de muitas pessoas na cidade”, expõe Gustavo Peres de Oliveira Terra, defensor titular da 2ª Defensoria Cível de Paranaíba e membro do comitê gestor.
Ainda de acordo com o defensor, que recentemente se reuniu com representantes da Arauco e de bancos investidores em Inocência, é papel da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul “fiscalizar as ações do Poder Público que poderão trazer prejuízos às pessoas hipossuficientes, como falta de vagas em escolas e de médicos em prontos-socorros”.
Sobre a futura fábrica – Segundo a Arauco, a construção da fábrica de celulose branqueada em Inocência terá investimento de R$ 25 bilhões e poderá gerar 14 mil empregos, e quando entrar em operação serão 6 mil trabalhadores envolvidos na produção anual de 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose. Para promover o desenvolvimento socioambiental em Inocência, a Arauco divulgou recentemente que irá investir R$ 85 milhões.