Mutirão de atendimento realizado no sábado (Foto: Guilherme Henri)
Texto: Guilherme Henri
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul realizou, na manhã de sábado (8), o primeiro mutirão de atendimento voltado às demandas por vagas em Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI’s) e escolas públicas no município de Campo Grande.
A ação aconteceu na unidade localizada na Rua Barão de Melgaço, no Centro, e atendeu 220 famílias previamente agendadas.
Conforme a coordenadora do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Nudeca), defensora pública Débora Maria de Souza Paulino, o mutirão faz parte do trabalho contínuo da Defensoria para garantir o direito à educação e reduzir a fila de espera por vagas na rede pública.
“Identificando várias situações nesta primeira ação, desde a ausência de concessão de vagas até a oferta de vaga longe da residência da família. Também há casos de pais que receberam a concessão da vaga na primeira lista, mas não efetivaram a matrícula e agora precisam reivindicar novamente”, explicou a defensora.
Coordenadora do Nudeca, defensora Debora Paulino (Foto: Guilherme Henri)
O defensor público Paulo André Defante ressaltou a importância do mutirão para agilizar a fila de espera por vagas.
“O atendimento da Defensoria chega a ultrapassar 15 famílias por dia, e a demanda cresce constantemente. Com o mutirão, conseguimos reduzir significativamente a fila e evitar que as crianças fiquem meses aguardando uma vaga”, afirmou.
Vagas
A professora Érica Silva, de 38 anos, contou que foi contemplada com uma vaga para a filha, mas em uma escola distante de sua residência.
Defensor Paulo André Defante (Foto: Guilherme Henri)
“Como trabalho o dia todo, preciso de uma escola em tempo integral perto de casa. Estou confiante de que conseguirei. O mutirão no sábado, inclusive, foi providencial, pois não tenho tempo durante a semana”, disse.
Outro assistido, André Ricardo Palma, de 39 anos, buscava uma vaga para sua filha de quatro anos, que não foi contemplada.
“Moro na Vila da Base Aérea e há uma escola na minha rua. Como agora é obrigatório que as crianças comecem a estudar aos quatro anos, espero conseguir uma vaga próxima para facilitar nossa rotina familiar”, explicou.