Organizadores de eventos que queiram contar com intérpretes deverão acionar Escola Superior; sinal da foto significa “Eu te amo” (crédito da foto: Matheus Teixeira)
Texto: Matheus Teixeira
Em atenção à acessibilidade, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul poderá contar com intérpretes e tradutores de Língua Brasileira de Sinais (Libras) em seus eventos e ações presenciais e virtuais, tanto para o público interno quanto para o externo, a partir de celebração de termo de cooperação mútua com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems).
“A acessibilidade linguística é um direito assegurado por lei e é um passo essencial para promover a equidade e a participação de todos na sociedade. Assim, a presença de um intérprete é fundamental para garantir a inclusão e a acessibilidade de pessoas surdas, assegurando que tenham pleno acesso às informações e possam participar ativamente das atividades”, justifica Renata Gomes Bernardes Leal, defensora pública de 2ª instância e gestora de Projetos e Convênios.
Para Mateus Augusto Sutana e Silva, defensor público e assessor para assuntos institucionais, “a inclusão de intérpretes de Libras nos eventos fortalece o compromisso da Defensoria Pública com a acessibilidade e a igualdade de oportunidades, e garante que a comunicação não seja uma barreira para o acesso à justiça e à informação”. De acordo com ele, com a iniciativa a Defensoria promove cidadania, inclusão e respeito à diversidade.
Os organizadores de eventos e ações da Defensoria que queiram contar com intérpretes e tradutores de Libras deverão acionar a Escola Superior da Defensoria Pública (EDSP), que verificará a disponibilidade dos profissionais a partir de contato direto com a Divisão de Inclusão Educacional da Uems, que prestará o serviço gratuitamente. O termo recentemente assinado tem, inicialmente, vigência até 27 de dezembro de 2026, mas futuramente poderá ser prorrogado.