Defensor público substituto, Diogo de Freitas durante júri.
Texto: Guilherme Henri
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguiu reduzir a condenação de uma assistida que sofria violência de gênero e era acusada de tentativa de homicídio em Bonito.
Conforme o defensor público substituto, Diogo Alexandre de Freitas, a assistida, uma mulher envolvida em um relacionamento conturbado, enfrentava uma acusação de tentativa de homicídio duplamente qualificado contra seu ex-companheiro.
No Tribunal do Júri, a Defensoria apresentou a tese de legítima defesa, com o argumento que a situação foi desencadeada por atos insistentes e ameaçadores do homem.
“O trabalho da Defensoria garantiu o afastamento das qualificadoras e o reconhecimento de uma causa de privilégio, que resultou na redução significativa da pena”, pontuou o defensor substituto.
Maria da Vila Matilde
O defensor público substituto responsável iniciou sua apresentação com a música “Maria da Vila Matilde”, de Elza Soares, um hino à resistência das mulheres em contextos de violência.
“A escolha impactante estabeleceu o tom da defesa, que conectou a realidade da acusada à luta de tantas outras mulheres por dignidade e justiça”, revelou o defensor.
A sentença final estabeleceu uma pena de dois anos de reclusão em regime aberto, com o reconhecimento das circunstâncias atenuantes e da condição de vulnerabilidade da assistida.
Além disso, a Defensoria garantiu a suspensão das custas processuais, reafirmando o compromisso de assegurar que fatores financeiros não sejam barreiras para o acesso à justiça.
“Foi um caso desafiador, mas conseguimos demonstrar o contexto social que permeava os fatos e garantir uma decisão que respeitasse a dignidade humana e os princípios constitucionais”, destacou o defensor público.
Letra
Cadê meu celular?
Eu vou ligar pro 180
Vou entregar teu nome
E explicar meu endereço
Aqui você não entra mais
Eu digo que não te conheço
E jogo água fervendo
Se você se aventurar
Eu solto o cachorro
E, apontando pra você
Eu grito: péguix...
Eu quero ver
Você pular, você correr
Na frente dos vizinhos
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cadê meu celular?
Eu vou ligar pro 180
Vou entregar teu nome
E explicar meu endereço
Aqui você não entra mais
Eu digo que não te conheço
E jogo água fervendo
Se você se aventurar
Eu solto o cachorro
E, apontando pra você
Eu grito: péguix
Eu quero ver
Você pular, você correr
Na frente dos vizinhos
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
E quando o samango chegar
Eu mostro o roxo no meu braço
Entrego teu baralho
Teu bloco de pule
Teu dado chumbado
Ponho água no bule
Passo e ofereço um cafezim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cadê meu celular?
Eu vou ligar pro 180
Vou entregar teu nome
E explicar meu endereço
Aqui você não entra mais
Eu digo que não te conheço
E jogo água fervendo
Se você se aventurar
Eu solto o cachorro
E, apontando pra você
Eu grito: péguix…
Eu quero ver
Você pular, você correr
Na frente dos vizinhos
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
E quando tua mãe ligar
Eu capricho no esculacho
Digo que é mimado
Que é cheio de dengo
Mal acostumado
Tem nada no quengo
Deita, vira e dorme rapidinho
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Mão, cheia de dedo
Dedo, cheio de unha suja
E pra cima de mim? Pra cima de moi? Jamais, mané!
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Clique aqui e confira a música completa.