Texto: Guilherme Henri
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguiu, em menos de um mês, a interdição de uma assistida de 100 anos, em Campo Grande.
A ação foi iniciada pelo defensor público Renato Rodrigues dos Santos e o processo acompanhado pelos defensores públicos William Coelho, representando a assistida idosa, e Marcelo Marinho, representando a filha, que solicitou a curatela. Os defensores integram o Núcleo da Família.
“A idosa, de 100 anos, tem doença de Alzheimer avançada há mais de dez anos. Atualmente, a paciente depende de fraldas para suas necessidades fisiológicas, não é comunicativa, não responde a comandos de voz, mas é responsiva ao toque”, pontuou o defensor Renato.
Além disso, a cognição da idosa está grandemente reduzida, com os membros superiores retorcidos e os inferiores sem movimentação espontânea.
“Desde 2018, após uma fratura de bacia, está acamada e é totalmente dependente de sua cuidadora para as atividades diárias. A condição a torna incapaz de realizar atos da vida civil”, detalhou o defensor William.
Diante da urgência, a filha da idosa buscou o atendimento da Defensoria que, solicitou uma Tutela Provisória de Urgência para que seja a curadora e, assim, representá-la em todos os aspectos legais.
“A Justiça deferiu o pedido da Defensoria, garantindo a proteção legal necessária para a idosa”, finaliza o defensor William.