Defensoria Pública vai colaborar na organização de encontros nacionais de aleitamento materno e alimentação complementar saudável (crédito da foto: Banco de imagens)
Texto: Matheus Teixeira
Por meio do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa da Criança e do Adolescente (Nudeca), a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul é fortemente engajada em fomento a políticas públicas para aleitamento materno. Por isso, irá colaborar na organização do 17º Encontro Nacional de Aleitamento Materno e do 7º Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável, que serão realizados de 7 a 11 de junho de 2026 em Campo Grande.
“A alimentação saudável de crianças, especialmente na primeira infância [até os seis anos de vida], é direito fundamental! E nosso papel, na Defensoria, é garantir que esse direito seja respeitado em sua integralidade”, declara a defensora pública Débora Maria de Souza Paulino, coordenadora do Nudeca.
Os eventos nacionais visam fortalecer as políticas públicas de amamentação e alimentação complementar saudável. São organizados por diversos parceiros, entre eles o Comitê Estadual de Estímulo ao Aleitamento Materno, do qual a Defensoria é participante. A data de realização dos eventos foi divulgada em uma ação preparatória, promovida pela Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (Ibfan Brasil) e realizada recentemente no Bioparque Pantanal, na capital, onde Paulino esteve presente.
Débora Paulino, coordenadora do Nudeca, em evento preparatório no Bioparque Pantanal (crédito da foto: Ibfan Brasil)
Importância do aleitamento
A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que o leite materno deve ser o único alimento a ser ingerido por bebês desde quando nascem até os seus seis meses de vida. A partir de então, outros alimentos podem ser incorporados à dieta, mas o aleitamento materno precisa continuar até os dois anos de idade, pelo menos, por ser uma rica fonte de nutrientes e fortalecer a imunidade, o que ajuda a diminuir os riscos tanto de doenças quanto de mortalidade infantil. Já os leites industrializados para recém-nascidos e bebês, embora estejam cada vez mais aprimorados, não têm a capacidade de substituir todas as propriedades nutricionais presentes no leite humano.