Defensora Maria Clara durante palestra.
Texto: Danielle Valentim
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul debateu a violência contra a mulher, nesta terça-feira (22), em Bodoquena, a 270 km de Campo Grande. O 2º Chá das Mulheres entrou na programação da campanha Agosto Lilás, e é uma iniciativa da vereadora Rosangela Siqueira, a Licinha.
A instituição foi representada pela defensora pública Maria Clara Porfírio, que foi recebida pela vereadora Rosangela Siqueira, a Licinha, e deputada estadual Mara Caseiro.
“A Defensoria está sempre presente para debater assuntos importantes como a violência contra a mulher. É importante ressaltar que o combate à violência contra a mulher não se limita ao mês de agosto, sendo uma causa contínua que requer a atenção de todos ao longo de todo o ano”, pontua a defensora.
Vereadora Licinha e defensora Maria Clara.
Defensora Maria Clara e Mara Caseiro.
Campanha Agosto Lilás
A campanha “Agosto Lilás” é uma iniciativa brasileira que visa conscientizar a população sobre a importância do combate à violência contra a mulher. Ela foi criada para marcar o aniversário da Lei Maria da Penha, a legislação brasileira voltada para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra mulheres.
O mês de agosto foi escolhido para a campanha em referência à aprovação da Lei Maria da Penha, que ocorreu em 7 de agosto de 2006. A cor lilás foi escolhida como símbolo da campanha por representar a luta contra a violência de gênero e a promoção da igualdade e dos direitos das mulheres.
Durante o Agosto Lilás, diversas ações são promovidas em todo o país, incluindo palestras, seminários, workshops, campanhas de conscientização em redes sociais, iluminação de prédios públicos com luzes lilás, entre outras atividades. O objetivo é sensibilizar a sociedade para a importância de denunciar a violência contra a mulher, oferecer apoio às vítimas e promover uma cultura de respeito e igualdade de gênero.
A campanha visa envolver diferentes setores da sociedade, como escolas, empresas, organizações não governamentais e governos, para ampliar o alcance das informações sobre os direitos das mulheres e as formas de combate à violência doméstica e familiar.
Denunciar situações de violência, apoiar as vítimas e promover uma cultura de respeito e igualdade são ações fundamentais para construir uma sociedade mais justa e segura para todas as pessoas.