Danielle Valentim
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, por meio do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Povos Indígenas e da Igualdade Racial e Étnica (Nupiir), participou da X Assembleia da Kuñangue Aty Guasu e de reunião com a ONU Mulheres, em Antônio João, cidade a 296 km de Campo Grande.
Na Assembleia, a antropóloga do Nupiir, Jéssica Maciel, participou da mesa “Demarcação de terras indígenas: o neo extrativismo em terras roubadas”.
“O evento proporciona o debate de várias demandas das mulheres indígenas. É muito importante a presença das instituições, como a Defensoria, para acolher as denúncias e reivindicações”, frisa a servidora.
A mesa integrada pelo Nupiir debateu os temas: Como o marco Temporal Impacta os territórios kaiowá e Guarani; O massacre da Retomada Guapo'y Mirin Tujury; Retomada Jopará e a morte de Alex kaiowá; O arrendamento e a retomada de Yvy Katu Potrerito; A invasão dos Tekohas e a desapropriação dos kaiowá e Guarani/MS: Os impactos do projeto bilionário anti-indigena, a Ferrovia Ferroeste.
A Assembleia Kuangue Aty Guasu é o grande encontro das mulheres Guarani e Kaiowá de MS, com representantes de diversos territórios indígenas do estado.
Durante o evento, o núcleo da Defensoria juntamente com representante da DPU, se reuniu com integrantes da ONU Mulheres para troca de experiências.
“Debatemos como essas instituições podem fortalecer e pensar em atuações conjuntas em benefício das mulheres e meninas indígenas”, explica a antropóloga.
Também participaram da roda de conversa o Programa Fazendo Justiça CNJ/PNUD e o Comitê de Justiça Indígena do TJMS.
(Foto: ONU Mulheres/ Gabriela Pereira)
(Foto: ONU Mulheres/ Gabriela Pereira)